Uma semana depois do trágico assassinato do pequeno Matheus de Oliveira, de seis anos, no bairro Jardim Paraíso, a Divisão de Investigação Criminal (DIC) continua investigando o caso, mas já anunciou que descarta a hipótese de que o crime teria sido intencional.
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De acordo com o delegado Luis Felipe Del Solar Fuentes, responsável pela Divisão de Homicídios, a polícia continua ouvindo suspeitos e testemunhas que de alguma forma possam reforçar as evidências do crime bárbaro que chocou Joinville na última semana, quando uma bala perdida atingiu Matheus na cabeça quando ele caminhava com a avó.
A criança morreu no Hospital Infantil de Joinville depois de duas horas de cirurgia.
- É um caso que envolve diversas perícias diferentes. Do carro de onde partiram os tiros, da motocicleta onde os suspeitos fugiam, do local do crime. Precisamos ter uma base substancial de evidências e depoimentos para avançar nas próximas etapas da investigação, e isso demora alguns dias - explicou o delegado.
Fuentes explicou ainda que a apuração do caso de Wagner Rodrigues Nunes, de 19 anos, alvo do disparo que atingiu Matheus e que morreu na mesma tarde, está diretamente relacionada com a apuração do caso da criança.
- Matheus morreu porque alguém atirou contra Wagner. Os dois casos estão relacionados, por isso as investigações devem seguir paralelamente - disse Fuentes.
O delegado também investiga o caso da execução de Edson Roberto de Paula, de 44 anos, que ocorreu no mesmo dia. De acordo com a DIC, a investigação está focada nas imagens de segurança que capturaram o momento do crime, além da tentativa de conseguir mais relatos das testemunhas.
- Nos dois casos, enfrentamos o problema de testemunhas que não querem dar seus depoimentos, seja por medo ou por insegurança. Por vezes, algumas informações fundamentais para a apuração da denúncia demoram a aparecer por conta disso. Vale lembrar que qualquer pessoa que tiver informações pode fazer denúncias anônimas por meio do 181, o famoso "disque denúncia".
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