Preocupada com o fato de a filha estar há quase um mês sem aulas, a dona de casa Rozenei Arguelho, 40 anos, da Vila Diehl, em Novo Hamburgo, comprou livros de alfabetização para Vanessa, oito anos, estudar em casa. Aluna do terceiro ano da Escola Municipal Eugênio Nelson Ritzel, a menina aprendia a ler quando as aulas foram paralisadas.
- É muito tempo sem ir à escola. Temo pela quantidade de dias perdidos - diz Rozenei.
A menina é um dos milhares de estudantes fora das salas de aula devido à paralisação dos professores municipais, que chega hoje aos 28 dias.
A continuidade da greve foi decidida, na terça-feira, depois que a Câmara de Vereadores aprovou o parcelamento em duas vezes do reajuste salarial de 8,41%. A categoria quer receber em parcela única.
Educação
Em Novo Hamburgo, greve dos professores chega ao 28° dia sem solução
Greve dos professores da cidade chega hoje ao 28º dia. Entre as reivindicações da categoria, está a saída do secretário de Educação.