Guilherme Justino
Da cama para a escola, da escola para um almoço rápido em casa, de casa para outra escola, de lá para uma reunião - isso quando não há mais uma classe para lecionar. A rotina de Fernanda Duarte, 52 anos, moradora de Porto Alegre, é análoga à de muitos professores. Dividindo-se entre várias jornadas, ensinando mais de uma centena de alunos em apenas um dia, eles buscam incrementar o salário, considerado baixo para a carga horária e a importância da profissão. Esse cotidiano resulta em cansaço, e acaba por comprometer a qualidade das lições e o aprendizado dos estudantes.
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