O desembargador aposentado Marco Antônio Bandeira Scapini, 60 anos, lembra bem da noite de 7 de julho de 1994, há exatos 20 anos. Ao lado do então presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa Marcos Rolim e do assaltante Dilonei Melara, ele caminhou pelo corredor que dava acesso ao Hospital Penitenciário do Presídio Central de Porto Alegre e parou diante de uma grade. Do outro lado estavam detentos armados, que horas antes eclodiram o maior motim já registrado no sistema penitenciário gaúcho.
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