A vitória do Brasil diante da Coreia do Sul pela semifinal do vôlei feminino foi histórica. Com o resultado, o país bateu em Tóquio o recorde de medalhas em uma edição dos Jogos Olímpicos. A marca anterior havia sido conquistada nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, com 19 pódios.
No Japão, os brasileiros já colocaram 16 medalhas no peito (quatro ouros, quatro pratas e oito bronzes) e têm mais quatro pódios garantidos. São duas finais no boxe, com Bia Ferreira e Hebert Conceição, o futebol masculino, que decide o ouro diante da Espanha neste sábado, e, claro, o vôlei feminino contra os Estados Unidos no próximo domingo.
Esse número ainda pode aumentar, já que o hipismo brasileiro está na final por equipes dos saltos, e Isaquias Queiroz tem boas chances de conquistar uma medalha na canoa individual, no C1 1.000m. Ele é um dos favoritos e já garantiu a prata no Rio de Janeiro, em 2016.
Até o momento, o Brasil conquistou ouro com o surfista Italo Ferreira — primeiro campeão olímpico da modalidade —, a ginasta Rebeca Andrade, no salto, a dupla Martine Grael e Kahena Kunze — bicampeãs olímpicas na classe 49erFX da vela—, e Ana Marcela Cunha, na maratona aquática.
No individual geral, a atleta da ginástica artística Rebeca Andrade também conquistou a prata, assim como os skatistas Kelvin Hoefler, Pedro Barros e Rayssa Leal.
O bronze veio com os nadadores Fernando Scheffer e Bruno Fratus, os judocas Daniel Cargnin e Mayra Aguiar, Alison dos Santos e Thiago Braz no atletismo, a dupla de tenistas Laura Pigossi e Luisa Stefani e no boxe, com Abner Teixeira.
