Apesar de toda a rivalidade que envolve um confronto entre Brasil e Argentina, o segundo rival brasileiro no Mundial feminino de vôlei, nesta segunda-feira (26), não tem nenhuma tradição na competição. Esta será a sétima vez das Panteras no torneio e o melhor desempenho foi o oitavo lugar em 1960, quando o torneio foi disputado justamente em território brasileiro.
O time dirigido pelo técnico Hernán Ferraro busca se consolidar no cenário internacional do vôlei feminino e aos poucos vem conquistando bons resultados, como as medalhas de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima em 2019 e no Sul-Americano de 2021, quando conseguiu roubar um set da seleção brasileira.
A equipe argentina tem oito atletas que atuaram nos Jogos Olímpicos de Tóquio, o que dá o tom de experiência do time, que na fase de preparação disputou na última semana um torneio em Paris, onde terminou na quinta posição, após vencer o Canadá, duas vezes, Colômbia e a anfitriã França e perder para Bélgica e Japão.
O principal destaque da equipe é a oposta Erika Mercado. A jogadora de 30 anos, que nasceu no Equador, mora na Argentina desde os 14 anos e se naturalizou em 2018 para poder defender a seleção portenha.
— Eu sempre vou dizer que o objetivo é ganhar qualquer partida, seja contra quem for. Claro que temos que ganhar das equipes que sabemos que temos condições de vencer. O objetivo principal é classificar para a segunda fase — disse a atleta do grego AO Thiras ao jornal Olé.
Esta será a segunda vez que brasileiras e argentinas se enfrentarão em um Mundial. Em 1990, em Shenyang, na China, o Brasil ganhou por 3 a 0.
Confira as jogadoras da seleção argentina no Mundial:
Levantadoras: Victoria Mayer e Sabrina Germanier
Ponteiras: Yamila Nizetich, Daniela Bulaich, Candela Salinas e Lucía Verdier
Opostas: Erika Mercado e Bianca Cugno
Centrais: Emilce Sosa, Bianca Farriol, Candelaria Herrera e Brenda Graff
Líberos: Tatiana Rizzo e Agostina Pelozo