Como diz aquela antiga canção do Belchior, ainda somos realmente os mesmos. Lembro de entrar no Beira-Rio junto com o meu pai e pensar que um dia eu teria meus filhos e faria a mesma coisa. E lá fomos nós, em direção ao estádio. Fazia um tempo que não íamos juntos ao estádio, mas como nos comprometemos de ajudar o Inter nessa retomada, o nosso papel é torcer e, quando der, estar no estádio cantando, comendo uma pipoca e se divertindo.
Hoje, sei de onde vinha aquele sorriso de alegria do meu pai, sinto essa mesma alegria hoje quando vou com os meus filhos ao jogo. Claro que queremos vencer sempre, mas o resultado nem é o objetivo principal. Estarmos ali lado a lado, com os olhares voltados para a entrada em campo do nosso time. Ali, estamos fortalecendo a nossa cumplicidade.
Foi uma noite muito especial para mim, que pude ir mais uma vez ao Gigante da acompanhado de pessoas que eu amo tanto. Juntos, vibramos, sofremos, mas uma coisa continuará para sempre, o amor e a paixão que sentimos pelo Colorado.
Paixão interminável
Ontem, o Inter não fez um grande jogo, mas ganhou e leva uma pequena e importante vantagem para a segunda partida. O Colorado lutou e não se entregou até fazer o gol da vitória com D'Alessandro, no final. O que importa nesse momento é que lá estávamos nós mais uma vez, unidos, e consolidando essa paixão interminável pelo nosso clube do coração, assim como nossos pais.