O ATP 500 do Rio de Janeiro, maior torneio de tênis da América do Sul, começa nesta segunda-feira e terá como favorito e principal atração o japonês Kei Nishikori, atual número 5 do mundo.
O Rio Open é parte do calendário do ATP World Tour e, em sua quarta edição (de 20a 26 de fevereiro), encerrará novamente a temporada sul-americana de saibro da ATP, após os torneios de Quito e Buenos Aires (ambos da série ATP 250).
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Nas três edições anteriores, o Rio Open contou com a ilustre presença do espanhol Rafael Nadal, lenda viva do tênis e uma atração difícil de substituir. Neste ano, Rafa optou por descansar após o vice-campeonato no Aberto da Austrália e voltará às quadras no ATP 500 de Acapulco, no final de fevereiro.
Sem o espanhol, atual 6º do ranking, todas as atenções estarão voltadas para o japonês Kei Nishikori, que voltará à Cidade Maravilhosa após disputar os Jogos Olímpicos de 2016, mas que fará sua estreia no Rio Open.
– Olá Brasil, estou muito animado para ir ao Rio e já estarei em quadra na terça-feira (21) – afirmou Nishikori, 27 anos, em vídeo publicado pela organização do torneio na rede social Twitter.
Nishikori chegará ao Rio após disputar o ATP 250 de Buenos Aires (13-19 de fevereiro).
Thiem é principal rival
Grande favorito ao título, o número 5 do mundo não terá vida fácil. Seu principal adversário na briga pelo troféu será o austríaco Dominic Thiem, atual 8º colocado do ranking ATP e semifinalista da edição passada.
Além de Thiem, Nishikori terá que ficar atento com veteranos do circuitos que conhecem o torneio carioca como a palma da mão.
É o caso do espanhol David Ferrer. O veterano de 34 anos, ex-número 3 do mundo (atual número 27), foi semifinalista em 2014, campeão em 2015 e estará de volta ao Rio Open neste ano.
O uruguaio Pablo Cuevas também está inscrito. Atual campeão do torneio, o tenista de 31 anos, número 22 do mundo, buscará revalidar a conquista do ano passado, quando, além de conquistar o título, foi responsável por eliminar Nadal nas semifinais.
Outra velho conhecido do público carioca é Fabio Fognini (43º). O italiano, de forte personalidade e certa marra, disputou todas as edições do Rio Open, foi finalista em 2015, quando perdeu para Ferrer, e se tornou um dos xodós do público carioca.
Brasil x Argentina
A torcida que comparecerá ao complexo de tênis do Jockey Clube do Rio de Janeiro entre os dias 20 e 26 de fevereiro também poderá torcer por vários tenistas da casa.
As maiores esperanças estarão depositadas em Thomas Bellucci (75º), número 1 do Brasil, mas que tem histórico de decepções no saibro carioca, com duas eliminações na estreia nas últimas duas edições do torneio.
Thiago Monteiro (84º), sensação do Rio Open em 2016, quando foi responsável pela eliminação do badalado francês Jo-Wilfred Tsonga, na época número 8 do mundo, também será seguido de perto. Completam o "time Brasil" Rogério Dutra Silva (88º) e João Souza (133º).
Como já é de costume, além de torcer para os tenistas locais, o público poderá secar com fervor os diversos argentinos que a cada ano completam a chave do torneio.
Os hermanos estarão representados por Federico Delbonis (45º), Diego Schwartzman (50º), Horacio Zeballos (69º), Facundo Bagnis (78º), e Guido Pella, surpreendente finalista da última edição e atual número 83 do mundo.
*AFP