Wagner é meia e criado no futebol amador. Não jogou em categorias de base. Aprendeu tudo viajando nos fins de semana para jogar em campeonatos da várzea. Despontou para o profissional em 2015, quando foi um dos destaques do Cruzeiro-PoA no Gauchão. Naquele ano, o time estrelado parou nas quartas e fez frente aos grandes. De lá, seguiu para Chapecoense, Goiás e Santa Cruz-PE. Agora, desembarca no Caxias sabendo que terá a pressão e será cobrado por atuações de dois anos atrás. Situações que não incomodam. Inclusive, ele quer essa pressão.
– Vai e eu quero que tenha. Eu quero fazer bem mais do que fiz pelo Cruzeiro – diz Wagner.
O Estadual traz boas recordações ao jogador. Num dos poucos momentos de descontração, durante a apresentação, ontem à tarde, ele lembrou do seu histórico no Sul.
– Contra o Inter não tive derrotas. Contra o Grêmio, tive mais vitórias do que derrotas. Perdi com o Cruzeiro, mas ganhei com a Chapecoense e com o Santa Cruz-PE. Fico feliz de estar vestindo a camisa de uma das maiores potências aqui do Sul, apesar da dificuldade que está passando. Mas vim para cá justamente para dar o primeiro passo para o clube voltar a crescer – acredita.
E o espelho vem justamente do outro lado da cidade. O crescimento do Juventude impacta no que o Caxias precisará fazer neste Gauchão.
– Pelo nosso rival estar em ascensão e subir de divisão (no Campeonato Brasileiro), para nós é obrigação fazer um bom campeonato e colocar o Caxias na Série D nacional – ressalta o meia.
Sério e sem muitas risadas, Wagner se mostra focado para o primeiro objetivo: estrear com vitória no Campeonato Gaúcho.
Patrocinador novo
A direção está acertando um novo patrocinador. A Zezé Biscoitos, de Pelotas, estampará as mangas da camisa para o Gauchão. O valor é mantido sob sigilo, por acordo entre as partes. Além de Caxias e Brasil-Pe, a empresa apoia outras equipes do Interior, como Passo Fundo, Novo Hamburgo e São Paulo.