Os três dirigentes sul-americanos com direito a voto na Fifa na escolha da sede da Copa do Mundo de 2022 teriam recebido um relógio de ouro do então emir do Qatar, Hamad bin Khalifa Al Thani, segundo informações do jornal Folha de S.Paulo.
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A publicação diz que Ricardo Teixeira, então presidente da CBF, o paraguaio Nicolás Leoz, então comandante da Conmebol, e o argentino Julio Grondona, então chefe da Associação de Futebol da Argentina (AFA) e que faleceu em julho de 2014, teriam recebido o presente em troca do apoio à candidatura do país ao Mundial.
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O jornal informa que os luxuosos presentes teriam sido entregues no dia 19 de janeiro de 2010, no Itanhangá Golf Club, no Rio de Janeiro. A reunião foi organizada por Teixeira, cabo eleitoral da candidatura do Qatar. O encontro também contou com a presença do ex-presidente da Fifa João Havelange.
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O Código de Ética da entidade que rege o futebol mundial impede os integrantes de seu Comitê Executivo de receberem vantagens ou presentes que tenham ligação com a escolha das sedes das Copas.
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O Qatar venceu Estados Unidos, Austrália, Coreia do Sul e Japão a disputa para sedir a Copa do Mundo de 2022. Porém, a vitória, assim como a da Rússia para o Mundial de 2018, é investigado pela Justiça dos Estados Unidos sob suspeita de compra de votos.
*LANCEPRESS