Torcedor coxinha do sofá ou impetuoso do estádio, atenção. Fã do futebol, cuidado. O esporte preferido dos terráqueos, capaz de superar a barreira dos idiomas e dos credos, caiu na armadilha do crime organizado, da manipulação de resultados, da compra de jogadores, árbitros, dirigentes de clubes e federações, agentes de governos e políticos.
Na frente deles, uma sólida muralha financeira de mais de R$ 2 trilhões anuais garante empates, derrotas e vitórias, goleadas espetaculares, gols nos primeiros ou nos últimos minutos de jogo, cartões amarelos e vermelhos em momentos estratégicos. O dinheiro controla os 90 minutos, quem ganha e quem perde. O suor e o sorriso do torcedor não valem absolutamente nada.
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Luiz Zini Pires
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