Foi nos acréscimos que o Pelotas conseguiu o empate contra o Brail, no 350° Bra-Pel da história. Diante de um grande público na Boca do Lobo, as duas equipes fizeram um jogo digno do tamanho de suas torcidas. O 2 a 2 manteve o Xavante na vice-liderança da chave 2 e permitiu ao Lobão subir para a terceira posição.
A movimentação foi intensa na cidade durante todo o dia. Desde as primeiras horas da manhã, camisetas amarelas e vermelhas se misturaram no cenário. Mas, mesmo com toda a tensão do clássico, o ambiente foi tranqüilo entre as torcidas, que puderam até mesmo chegar juntas ao estádio.
Nas arquibancadas, uma grande festa dos dois lados. Pelo menos até a bola rolar. Porque, quando Márcio Chagas da Silva apitou o início de jogo, a comemoração deu lugar à preocupação.
A torcida do Pelotas comemorou primeiro. Depois de ensaiar uma pressão, o Lobão abriu o placar. Tiago Renz cobrou uma falta da intermediária e acertou o ângulo do goleiro Luiz Müller.
O gol acordou o Brasil. Muito recuado, o xavante resolveu atacar e conseguiu o empate. Após cruzamento da esquerda, Márcio Jonatan desviou de cabeça e deixou tudo igual. Pouco depois, a virada. E foi em grande estilo. Marcos Paraná chutou de fora da área e não deu chance para o goleiro Bruno. Um golaço.
No segundo tempo, o Pelotas partiu para o ataque. Sandro Sotilli foi chamado e tentou incendiar o jogo. Nos acréscimos, Filipinho foi derrubado na área. Pênalti muito bem cobrado por Brida.
Clássico no Sul
Nos acréscimos, Pelotas arranca empate contra o Brasil na Boca do Lobo
Resultado manteve Xavante vice-líder e fez Lobão subir para terceiro na Copa Hélio Dourado
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