No handebol, a medalha de ouro significa mais do que o primeiro lugar nos Jogos Pan-Americanos. Ela leva a equipe vencedora da competição diretamente a Londres/2012. Favorito, o Brasil tenta manter a hegemonia e o primeiro lugar conquistado há quatro anos, no Rio. Para isso, conta com uma verdadeira "legião estrangeira". Das 13 jogadoras convocadas, apenas duas atuam no Brasil. As outras 11 jogam em clubes europeus, continente de onde também vem o técnico Morten Soubak. Ele é dinamarquês.
- Nos seus respectivos clubes, elas atuam pelos campeonatos nacionais e também pela Liga EFE, uma espécie de Champions League do handebol europeu. Por isso mesmo não temos outro pensamento aqui em Guadalajara que não seja ganhar o ouro e garantir a vaga para a Olimpíada de Londres - resume o treinador.
Antes de partir para Guadalajara, a equipe passou por um período de treinamento intenso também na Europa - na Áustria. Neste país, joga a extrema Alexandra Nascimento, 30 anos, uma das mais experientes do grupo. Ela diz que a briga será com as argentinas.
- Claro que vamos respeitar todos os nossos adversários. Mas estamos sempre nos enfrentando em finais - lembra a atleta, que atua no Hypo, mesmo clube de outras sete jogadoras.
Com três Jogos Olímpicos e cinco Mundiais, a goleira Chana, 33 anos, que atua pelo Randers, da Dinamarca, pensa que o Brasil conquistou o respeito das adversárias.fd
- É uma sensação diferente quando entramos em quadra. Mas isso só aumenta a nossa responsabilidade que é ganhar o ouro, a vaga para Londres e também brigar pelo título do Mundial que será disputado em São Paulo no fim do ano - comenta.
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Handebol feminino aposta em "legião estrangeira" para conquistar ouro
Das 13 atletas convocadas pelo técnico Morten Soubak, apenas duas atuam no Brasil
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