Com o bom resultado, veio também uma mudança de postura de Celso Roth. Na entrevista coletiva de sexta-feira, o técnico elevou o tom, partiu para o ataque e descartou a ideia de sentir-se um derrotado por não estar na final do Mundial de Clubes. No entanto, após a vitória sobre o Seongnam, Roth admitiu problemas na trajetória da equipe em Abu Dhabi. Só a palavra "autossuficiência" foi citada pelo menos duas vezes em suas respostas.
- Em dois lances, pela autossuficiência, nos descuidamos e perdemos o jogo - disse Roth, sobre a semifinal diante do Mazembe. - No futebol, tem que fazer as coisas acontecer quando há a oportunidade.
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Desta vez, Roth procurou olhar mais para dentro do vestiário em suas declarações, sem citar imprensa ou outros fatores externos. Ele atentou para a necessidade de aprender com o futebol. Para o técnico, a terceira colocação serviu como um alerta:
- Temos que aprender com essa autossuficiência. Se não estamos comemorando, é por que passamos um pouquinho do limite. Vivemos um terremoto nos últimos três, quatro dias. O futebol castiga - definiu.
Segundo o técnico, "há muitas coisas que o Inter precisa rever, consertar". Disposto a resolver tais problemas, Roth dá a entender a sua disposição em permanecer na casamata vermelha.
- Certamente, teremos que mudar algumas coisas - avaliou. - Mas isso requer tempo, muitas conversas, por isso, estamos esperando a mudança de presidente.
Questionado sobre quais questões precisam ser consertadas no futebol do Inter, Roth cercou-se do mistério.
- Política interna - limitou-se a responder.
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Roth ameniza discurso e reconhece autossuficiência no Mundial
"Passamos um pouquinho do limite", admitiu o técnico
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