
Após pouco mais de uma hora de depoimento na 4ª Delegacia de Polícia Civil de Porto Alegre, Rodrigo Rychter deixou o local negando ter praticado injúria racial contra o goleiro Aranha, do Santos. O torcedor foi chamado a depor por aparecer nas imagens de televisão entre os que estavam atrás da goleira enquanto os insultos eram proferidos.
-- Não tive nenhuma participação - disse, lacônico, antes de deixar a repartição. Quando perguntado sobre o que achava dos xingamentos dirigidos a Aranha, respondeu:
- Todo mundo sabe que é errado.
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A polícia seguirá buscando informações sobre o possível envolvimento de Rychter, um dos nomes fornecidos pelo Grêmio no auxílio à investigação. O torcedor foi o segundo suspeito ouvido na manhã desta terça, após o estudante Tiago Bulzing de Oliveira alegar ter sido confundido com outra pessoa, já que teria assistido ao jogo em outro setor do estádio.
A terceira intimação para depor foi entregue a Patrícia Moreira, jovem que foi flagrada chamando o goleiro de macaco. Ela deve ser ouvida na quinta-feira.