Às vésperas de completar 75 anos de fundação, o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-RS) apresentou novidades aos participantes da reunião-almoço desta segunda-feira (14). Durante o evento, foi lançada a nova marca da instituição, que consolida o posicionamento da gestão sob a liderança de Claudio Teitelbaum, iniciada em 2022.
A nova identidade é acompanhada da assinatura "Conectando, Construindo, Transformando", representando o compromisso de construir conexões duradouras e deixar um legado de impacto positivo que transcende o tempo.
Outro marco importante do dia foi a assinatura de um Termo de Cooperação entre o Sinduscon-RS e o Hospital Moinhos de Vento, que possibilitará o acesso à telemedicina para os trabalhadores do setor e familiares. O processo será viabilizado pela adesão das empresas associadas ao sindicato, oferecendo aos colaboradores mais uma opção de atendimento para o cuidado com a saúde, bem-estar e segurança.
A reunião-almoço do Sinduscon-RS contou com o apoio do Senai e com o patrocínio do Banrisul, Gerdau e Sulgás.
Economia e retomada
Durante o evento, o economista-chefe da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Giovani Baggio, comentou que "a economia do Brasil e do Rio Grande do Sul tem surpreendido positivamente, com o Produto Interno Bruto (PIB) registrando um crescimento maior do que o esperado, impulsionado principalmente pelo consumo das famílias".
— Ao mesmo tempo que a notícia é positiva, há sinais de alertas. Este crescimento tem acontecido muito em cima de incentivos ao consumo, principalmente por parte do governo federal, causando, entre outras consequências, o endividamento das famílias e a necessidade do controle do aumento da inflação por meio da manutenção e aumento da já elevada taxa de juros. As contas públicas estão em nível difícil, devendo haver, a médio prazo, um ajuste por meio da desaceleração da economia — completou.
Baggio ainda abordou a importância da atividade da construção no processo de retomada após a enchente de maio.
— As consequências da enchente têm demandado este setor. Indicadores mostram isso. A geração de emprego na construção gaúcha está num campo positivo e com tendência de continuar crescendo nos próximos meses. É bom sempre lembrar que uma série de outros segmentos são movimentados quando a construção está em processo de crescimento — concluiu.