Estadão Conteúdo Mateus Fagundes
A ausência da referência de Nova York minguou a liquidez dos juros futuros nesta segunda-feira, com parte do movimento de alta atribuído a ajustes técnicos de carteiras. Mas a questão fiscal e eleitoral pesa no sentimento dos agentes, à medida que o mercado aguarda para ver qual será o nível de adesão dos servidores aos movimentos de paralisação por reajustes convocados para a terça-feira e espera a sanção do Orçamento de 2022, que tem de ocorrer até sexta-feira. Os indicadores do dia - IBC-Br e IGP-10 - foram monitorados e, a despeito de sugerir atividade e inflação mais resilientes, não mudaram o quadro de apostas para a alta da Selic, com a precificação de um ajuste de 150 pontos-base largamente majoritária.
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