Todos os dias, quando a tarde se esvai e a noite começa a despontar, reservo alguns instantes para meditar. Paro o que estiver fazendo, acendo uma vela, coloco o telefone em modo noturno e, com os fones já no ouvido, sou conduzida a manter a coluna ereta, os braços inertes sobre o colo, o ar entrando pelo nariz e saindo pela boca. A prática guiada é um convite para me fincar no agora. Acolho e agradeço pelo dia, pelas coisas boas e até por aquelas nem tão boas assim. Firmo a conexão comigo e com o que me cerca.
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