The New York Times
A princípio, pode até parecer que fios de miçangas trançados à mão e vidro soprado não têm condições de retratar a feiura grosseira, nem provocar gargalhadas, mas a arte de Joyce J. Scott – inflamada, vibrante e desavergonhadamente bela – prova que o material pode ser mais que apropriado. Seu trabalho, exposto atualmente na Grounds for Sculpture, em Hamilton, Nova Jersey, é uma revelação, convidando à atenção redobrada para aquilo que, sob uma análise mais minuciosa, são temas brutais: racismo, violência, misoginia. E sinaliza uma mudança radical de direção de um jardim de esculturas que há muito ganhou, merecidamente, a fama de ser um tanto solitário e um pouco estranho.
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