The New York Times
Mais do que em qualquer outra parte desse país multiétnico, Salvador está imersa na cultura afro-brasileira, seja na adoração dos orixás, na prática acrobática da capoeira ou na culinária impregnada de óleo de dendê e carregada de doses de pimenta maiores do que as línguas delicadas do resto do país podem suportar. A história da cidade é rica em literatura – é a terra natal de Jorge Amado, entre outros – e está profundamente interligada ao colonialismo e ao comércio de escravos (Salvador foi a primeira capital brasileira, de 1549 a 1763). Hoje, sua energia juvenil e as profundas tradições musicais resultam em uma vida noturna vibrante, mesmo quando não é Carnaval (que este ano vai de 28 de fevereiro a 5 de março). E quando é... bom, digamos que a versão carioca está mais para o chá da tarde no Palácio de Buckingham comparada com a daqui. Infelizmente, a criminalidade impede que todas as áreas sejam exploradas à vontade, mas, com serviços de transporte baratíssimos, não há problema de segurança na locomoção.
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