A tradicional pirâmide alimentar, inventada no início dos anos 90, sofreu uma drástica reformulação há quatro anos. Mas apesar de ainda não ser muito utilizada pelos profissionais da área, a nova estrutura, montada pelo Departamento de Nutrição da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, possui orientações importantes, como aumento do consumo de carboidratos integrais e óleos vegetais que fazem bem à saúde.
O que mais chama a atenção no esquema desenvolvido pelos americanos é a base de toda a pirâmide: exercícios físicos. Uma forma de alertar as pessoas para a importância de uma rotina de atividades físicas, assim como a rotina alimentar.
- Eles introduziram a atividade física para equilibrar. Assim como a alimentação é diária, os exercícios também devem ser - interpreta a nutricionista Anália Barhouch.
Os pesquisadores que criaram a nova pirâmide, acreditam que a antiga pode ter contribuído para aumentar o número do obesos nos Estados Unidos. A base da estrutura antiga eram os carboidratos como batata, arroz branco e massa, que no novo esquema estão no topo (onde a recomendação de consumo é menor).
Além de incentivar as atividades físicas e o consumo de alimentos integrais, a pirâmide criada por Harvard introduz grãos como castanha e nozes e recomenda redução da ingestão de carnes vermelhas em comparação ao frango, peixe e ovos, fontes mais magras de proteína.
- É muito difícil pegar a pirâmide e se guiar por ela. Isso é só uma forma ilustrativa de mostrar para o público. Sempre é necessário uma orientação profissional - recomenda Anália.
Confira as diferenças entre as duas pirâmides no gráfico:
Pirâmide alimentar atualizada prioriza alimentos integrais e exercícios físicos
Novo modelo foi criado em 2006
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