Rosane Tremea
Dias atrás, a notícia de uma competição causou um rebuliço na memória de muitos aqui na Redação: crianças treinando "famosos" num campeonato de taco na beira da praia atiçaram lembranças, e meus colegas passaram a rememorar as próprias performances. Falavam, animados, sobre essa brincadeira infantil de origem incerta – dizem que foi criada no Brasil no século 18 ou que seria invenção de ingleses da Companhia das Índias ao jogarem críquete nos navios. O curioso é que esses meus colegas eram jovens adultos – gente na faixa dos 20/30 e poucos. A saudade que manifestavam não era só do jogo, mas, principalmente, da liberdade que sentiam ao praticá-lo na rua, sem a necessidade do olhar atento dos pais, numa Porto Alegre que não existe mais. Cabe ressaltar: não estamos falando de meados do século 20, mas de 10, 15, 20 anos atrás.
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