
A coluna convidou Fausto Vanin, empreendedor gaúcho associado à Odabá, e Valcir Ascari, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (Sinmgra) para ajudarem na reflexão sobre o episódio que resultou na morte de um homem negro no supermercado Carrefour do bairro Passo D'Areia, na quinta-feira (19) à noite.
Fausto Vanin, empreendedor gaúcho associado à Odabá:
Na véspera do Dia da Consciência Negra, mais um homem preto, brasileiro perdeu a sua vida aqui na Capital de forma bruta e covarde. É doloroso lidar com o sentimento de revolta e o cansaço que nos atravessa por termos que ser ativos e constantes. Temos que convencer que temos, sim, pretos no Sul e muitas questões não resolvidas em relação à forma como são tratados. O Estado se reconhece como Europa, mas somos muitos mais terra de indígenas e filhos da Diáspora Africana, o que deveria nos orgulhar. Que as pessoas pretas sintam-se abraçadas.
Valcir Ascari, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (Sinmgra):
É importante termos a consciência histórica de que o racismo é muito forte nesse país. E temos que pensar entre os trabalhadores, negros e brancos, que esse país é livre e não pode ter qualquer tipo de discriminação de um ser humano contra o outro. Quando um trabalhador é racista, isso é mais cruel.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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