Eliane Marques
Quando quisemos nos proteger da natureza, não esperávamos que o perigo se abrigasse dentro de casa e nem que suas paredes, em vez de apoiarem nossas costas, nos impusessem a rotina da morte. Não preciso citar seus números. Contudo, por que nos espantamos ou ignoramos sua ocorrência nos quartos e salas se a permitimos nas ruas, vilas, prisões e shoppings? Será que concebemos a casa, desde que da família dogmática, como o lugar privilegiado da vida?
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