
Após a polêmica por ter sido fotografado na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, eu tive a oportunidade de conversar por telefone com Renato Portaluppi no final da manhã desta segunda-feira (22). Depois de receber críticas pelo fato de ter ido à praia e não estar comandando os treinos do Grêmio, o técnico me falou sobre a sua previsão de retorno a Porto Alegre:
— No dia em que os trabalhos com contato, como os coletivos, estiverem autorizados, eu estarei aí.
A justificativa de Renato é que a sua presença na capital gaúcha seria um custo a mais para o Grêmio, em um momento em que é necessário cortar gastos, pois o clube paga o hotel em que ele mora. E sua presença não teria utilidade nenhuma, pois não pode comandar os treinos.
O técnico entende que já estão em Porto Alegre dois dos seus auxiliares, que também não conseguem desenvolver as atividades normais por causa das restrições do governo do Estado.
Renato avalia que pode colaborar muito mais com outas questões, como a renegociação dos salários dos jogadores, com a sua influência no grupo. A avaliação é de que, assim como outros trabalhadores, o seu serviço pode ser feito a distância.
Sobre a ida à praia, ele não vê qualquer tipo de problema, já que isto está liberado no Rio de Janeiro. O técnico tem convicção de que não desrespeitou nenhuma regra. E que se houver possibilidade, irá novamente tomar banho de mar, o que é permitido na capital fluminense. Para Renato, tem técnicos que gostam de pescar; outros, como ele, gostam de ir à praia.