No estádio do Mineirão, em plena região da Pampulha, no dia 13 de novembro passado, quando deram as sete horas da noite, primeiro vieram as batidas, sincopadas e fundas, de Tambores de Minas, instrumental que funcionou como um aviso de que o show iria começar. E logo o show começou: no palco e nos dois telões gêmeos que o ladeavam, a figura de Milton Nascimento a bordo de sua sanfona se impôs debaixo de uma iluminação feérica – calvo, miúdo, doente, a voz ainda poderosa entoando Ponta de Areia foi um milagre que varou o estádio e as 60 mil pessoas que foram se despedir.
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