Carlos Gerbase
A Livraria Cultura faz parte significativa da minha vida. Primeiro na capital paulista, depois aqui em Porto Alegre. Em minha primeira viagem sozinho a São Paulo, lá por 1976, aguentando sem problema algum as 18 horas de ônibus (a juventude faz milagres), comprei vários livros bacanas na loja do Conjunto Nacional. Lembro com especial carinho da coletânea de contos O Homem de Fevereiro ou Março, de Rubem Fonseca, pela Artenova (que bela editora!), com histórias de Os Prisioneiros, A Coleira do Cão e Lúcia McCartney. Eu já tinha lido Feliz Ano Novo, grande e decisiva indicação do professor Jorge Appel nas aulas de literatura do IPV: “Comprem logo, antes que a censura apreenda”.
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