Carlos Gerbase
Na manhã de 18 de janeiro, uma quarta-feira, quando eu chegava para trabalhar na minha produtora, percebi uma aglomeração na esquina da Rua Nunes Machado com a Visconde do Herval, no bairro Azenha. Paradas na calçada, as pessoas olhavam para cima, na direção da parte mais alta da copa de uma árvore. Perguntei o que estava acontecendo, e alguém me disse: “Tem um bugio lá em cima”. Demorei para localizar o bicho, mas, quando ele se mexeu, passando de um galho para outro, ficou fácil. Sim, era um bugio de pelo avermelhado, não muito grande. “Ele está assustado”, disse uma senhora de chapéu. “Coitadinho.”
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