Recordar não é viver. Memórias são importantes. Elas nos ensinam, elas constituem nossa subjetividade, mas elas não substituem a vida, que é um conjunto de manifestações bioquímicas rumo ao misterioso futuro de cada indivíduo e de cada espécie. Quem vive do passado não é museu. É apenas um ser que desistiu de viver e espera a morte. Que, cansado, às vezes deprimido, acha que não vale a pena planejar o almoço de domingo. Quem sabe, se visitasse um bom museu ainda não incendiado, encontraria motivos para seguir em frente.
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