O arquiteto Joel Fagundes, 60 anos, que morreu na manhã deste domingo após ser atropelado por um táxi na zona norte de Porto Alegre, utilizava a bicicleta com principal meio de transporte para circular dentro e fora da cidade. Amante do esporte - havia adotado a bicicleta há anos como parte de um estilo de vida - aproveitava os finais de semana para percorrer trajetos mais longos.
Como era de costume, havia combinado de sair de casa, neste domingo, duas horas antes da mulher, a também arquiteta Daniela Giovana Corso, 39 anos. Ela o buscaria na estrada para Caxias do Sul, e juntos iriam visitar familiares no interior do Estado.
O futuro das ciclovias em Porto Alegre
Daniela e Joel também eram parceiros de trabalho. Juntos, comandavam a empresa LIQUENS.conceito.arquitetura.design, especializada em arquitetura efêmera e reconhecida por criar cenários urbanos. Durante anos, foram os responsáveis pela estrutura de eventos como a Bienal do Mercosul e a Semana ARP de Propaganda.
Além da bicicleta, o arquiteto conservava outra paixão: um fusca que adquiriu há mais de dez anos e que, eventualmente, usava para circular pela cidade.
Natural de Porto Alegre, Fagundes deixa duas filhas gêmeas, Sara e Rita Fagundes, de 37 anos, além de três netos. Descrito por familiares como uma pessoa apaixonada pelo trabalho e pela vida, era adorado pelos netos:
- Ele foi um exemplo de generosidade. Era uma pessoa que não dava valor ao que era material, mas sim às pessoas - conta Sara.
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