Uma estrela primitiva foi descoberta por um grupo de pesquisadores em uma colaboração internacional na qual estão envolvidos diversos cientistas brasileiros. O corpo celeste é antigo e raro, datando do que os estudiosos chamam de segunda geração do universo.
Batizada de SPLUS J210428.01-004934.2, a estrela é pobre em metais e, por isso, desafia os modelos de evolução das primeiras que surgiram. Os pesquisadores explicam que as estrelas são responsáveis por enriquecer o universo com elementos mais pesados do que o hélio. Quando o nível de metalicidade é extremamente baixo, isso uma indica origem primitiva, já que, ao se formar, ela herdou a composição de um meio muito pobre em metais, dizem os cientistas.
Com base nisso, eles especulam que pode se tratar de uma estrela formada a partir de uma nuvem de gás poluída por um único corpo celeste sem metal. Segundo publicações ligadas ao ramo da astronomia, ela teria surgido tanto tempo atrás que poderia ser uma das mais antigas do universo.
No artigo publicado sobre o assunto, os pesquisadores sinalizam que a descoberta abre a possibilidade para que sejam encontradas outras estrelas do mesmo tipo, o que ajudará a montar esse quebra-cabeça para entendê-las melhor.