Superlotação em emergências dificulta atendimento de pacientes menos graves

Muitas pessoas têm uma tendência a procurar emergências hospitalares como local preferencial para buscar cuidado médico. As emergências hospitalares são os lugares ideais para atendimento de doenças graves que podem gerar morte ou perda de uma função corporal em poucas horas. Infarto do coração, acidente vascular cerebral (derrame), pneumonia grave, crise grave de asma são doenças caracterizadas como verdadeiras urgências e emergências médicas. Os médicos e profissionais de saúde que trabalham nas emergências usam todos os recursos disponíveis – exames, intervenções, tratamentos – para identificar possíveis eventos graves. Mas, na maior parte das vezes, desconhecem o histórico de saúde da pessoa, como exames, diagnósticos e tratamentos prévios, e precisam fazer exames que seriam desnecessários caso essa pessoa procurasse cuidado onde já é tratada. Além disso, os hospitais concentram pessoas com muitas doenças, inclusive doenças infecto-contagiosas, e são locais onde há alto risco de contraí-las.