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Pela segunda vez, a licitação do transporte público de Porto Alegre resultou deserta, isto é, não apareceu nenhuma empresa interessada em operar o sistema de ônibus urbanos. As propostas deveriam ser entregues às 14h no auditório da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Passados 10 minutos, o órgão de trânsito declarou que o processo não teria concorrentes.
Claramente incomodado com mais um resultado frustrante, o prefeito José Fortunati traçou o que antes da sessão já se falava que seria o plano B. A próxima licitação será por linhas, e não por bacias, como é hoje. A diferença é que uma pequena empresa de transporte poderá decidir operar uma única linha na cidade. Atualmente, há três bacias, que comportam várias linhas, administradas por consórcios de empresas.
- Podemos fazer a terceira licitação, a quarta, a quinta, a milésima. Mas não queremos mais que dê deserta. Então, mudamos o escopo da licitação - ressaltou o prefeito.
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O resultado da alteração de bacias para linhas é que Porto Alegre poderá ter dezenas de empresas diferentes atuando. Já as linhas que não interessarem deverão ser absorvidas pela Carris, que é pública e não participará da licitação.
- Se houver linhas que não interessarem, elas naturalmente migrarão para a Carris. Mas não acredito que a Carris ficará com todas as linhas - afirmou Fortunati, sobre a possibilidade de não haver interessados outra vez e a empresa pública ter de assumir todas as linhas.
A prefeitura espera que em seis meses o edital esteja pronto. A expectativa do prefeito é de que, no segundo semestre de 2015, as novas companhias estejam operando na cidade.
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*Zero Hora