Fábio Schaffner / Brasília E
Guilherme Mazui / RBS Brasília
Após três anos desvendando o submundo da política, a Lava-Jato colocou na alça de mira a maior autoridade da nação. Ao acatar pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o Supremo Tribunal Federal (STF) passou a investigar o presidente Michel Temer por corrupção passiva, organização criminosa e obstrução à Justiça. Depois de afirmar com veemência na quinta-feira que não iria renunciar ao cargo, Temer passou a sexta-feira em reuniões de emergência no Palácio do Planalto. A divulgação da íntegra do inquérito nº 4.483 fragilizou a situação do presidente. Assessores e aliados já não descartam a capitulação.
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