Caio Cigana
Cerne da crise financeira gaúcha, a relação entre servidores na ativa e inativos na previdência pública do Estado alcançou uma proporção inversa ao que seria ideal para a sustentabilidade do sistema. Números do Demonstrativo de Informações Previdenciárias e Repasses (DIPR), lançados bimestralmente pelas unidades da federação em banco de dados do governo federal, mostram que, em agosto, o Rio Grande do Sul pagou 323,4 mil pessoas. Dessas, apenas 119,1 mil – ou 36,8% – eram servidores na ativa. O restante, 63,2%, aposentados ou pensionistas. É o maior desequilíbrio do país nessa comparação.
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