Ciro Fabres
Encerraram-se os depoimentos de testemunhas desta semana da Comissão Processante, e o saldo é tímido. Os depoimentos atacaram seis tópicos da denúncia: relação jurídica entre prefeito e vice-prefeito; relação do Executivo com a Câmara de Vereadores; falta de consulta ao Conselho Municipal de Saúde; oferta de vagas na educação infantil; composição do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema); e descumprimento de metas do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. E pode-se dizer que apenas um deles submete o prefeito a uma exposição maior, por ter assinado uma ordem de serviço interna, em 13 de abril, que pretendeu tornar nulos os expedientes emitidos pelo vice, isso depois de a Justiça ter confirmado dias antes, em 5 de abril, que Ricardo Fabris permanecia, sim, como vice-prefeito. A ordem de serviço foi, no mínimo, uma imprudência e uma exorbitância do prefeito.
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