Raquel Fronza
Não há nada mais triste na vida do que assistir ao padecer de um filho. Todas as manhãs, quando olha para o caçula Guilherme, seis anos, o caminhoneiro Marcos Kaczalla, morador de Nova Prata, revive esse drama. Em julho do ano passado, o Gol em que ele e outros quatro membros da família viajavam foi atingido frontalmente por um carro que vinha no sentido contrário e tentava fazer uma ultrapassagem. O motorista do outro veículo não tinha habilitação, e tentou fugir do local. Dos cinco ocupantes, entre eles o menino, três ficaram gravemente feridos. Os outros dois também não passaram ilesos. A ocorrência foi tão grave que não há expectativa de que Guilherme, antes um guri ativo e faceiro, volte a caminhar.
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