Escola de Garibaldi é a primeira da Serra a integrar programa da Unesco

A Escola Pedro Cattani, de Garibaldi, é a primeira da região a obter a certificação do Programa Escolas Associadas (PEA) da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). A iniciativa reconhece instituições de ensino que estão alinhadas com a Unesco a partir de eixos como cultura da paz, sustentabilidade, aprendizagem intercultural e o Sistema Nações Unidas. A cada ano, também são definidos temas específicos. Em 2015, o assunto é luz.

A escola de Garibaldi obteve a inclusão a partir de um relatório entregue em 2013, que apresentou as atividades desenvolvidas ao longo dos dez anos anteriores. O foco foi no projeto Paz na Escola, que teve o objetivo de chamar a atenção para comportamentos que multipliquem a mensagem de melhor convivência.

O desenvolvimento dos assuntos propostos pela Unesco é realizado dentro dos conteúdos previstos em cada disciplina. Um exemplo acontece na aula de interpretação de texto, em que esses temas são considerados prioritários. A diretora Márcia Simonaggio destaca o que mudou no comportamento da comunidade escolar desde que a escola passou a se envolver com o projeto da Unesco.

- Os professores se motivaram a, dentro dos princípios da Unesco, desenvolver o trabalho em sala de aula. E os alunos, consequentemente, tiveram uma mudança de comportamento. Claro, ainda não conseguimos ainda os 100%. Para isso, temos de trabalhar anos. Mas percebe-se que os alunos estão mais calmos e conscientes em certos assuntos.

A instituição tem 321 alunos na educação infantil e ensino fundamental. Segundo a diretora, os 37 funcionários e professores estão integrados ao processo de trabalho. A cerimônia de reconhecimento de inclusão da escola vai ocorrer no próximo dia 25, às 19h.

No Estado, 10 escolas participam do programa. Segundo a relatora do PEA no Rio Grande do Sul, Sueli Schabbach Matos da Silva, a intenção é ampliar este número. A inclusão é feita a partir de relatórios que apresentam à Unesco o trabalho de cada escola. Os documentos são avaliados por 180 pedagogos.