Com exceção dos 7,4 quilômetros da Rota do Sol (RSC-453) que integram as obras do Crema Serra, iniciadas ainda em fevereiro, pouca coisa mudou na rodovia entre Caxias do Sul e Lajeado Grande. Os 53 quilômetros que separam a cidade do distrito de São Francisco de Paula seguem com alguns buracos, muitos remendos, pista irregular e sinalização deficiente.
Os reparos, feitos pela empresa Traçado, se iniciaram no Km 152. O trecho que requer mais atenção fica entre o Km 156,8 e o Km 159, que está com cascalho solto e tem pouca sinalização. Há momentos em que o trânsito intenso levanta uma nuvem de poeira que dificulta a visualização dos carros. Na tarde deste domingo, a reportagem encontrou poucos cones e placas indicando o trecho, o que torna o local ainda mais perigoso durante a noite.
Na sequência, a partir do Km 169, logo após a entrada do distrito de Vila Seca, começam os desníveis na pista. No Km 172, por exemplo, uma sequencia de descascados provoca uma grande trepidação ao volante. Os remendos prosseguem entre os Km 185 e 189, logo após a entrada de Décio Ramos. Nestes locais, além da pista principal, os acostamentos também estão precários, com asfalto se esfarelando, buracos e restos de pneus e lixo acumulados.
A pista volta a ficar regular entre os Kms 190 e 193, onde não buracos significativos. Dali até a entrada de Lajeado Grande, no Km 201, há uma série de buracos, remendos recém-feitos e marcações na pista, indicando futuras operações tapa-buracos.
Pelo contrato do Crema Serra, os 53 quilômetros da Rota entre o entroncamento com a BR-116 e Lajeado Grande serão recuperados pela empresa Traçado. As obras se iniciaram no dia 15 de fevereiro, na localidade de Santo Homo Bom. Conforme o acordo, a Traçado deverá manter a rodovia em condições por cinco anos.