Um exame de DNA feito pelo Instituto de Criminalística comprovou a morte de um menino que era considerado desaparecido desde 1990. Leandro Correia sumiu quando tinha três anos, em Roncador (PR), a 100 quilômetros de Campo Mourão.
Em nota, a polícia informou que seguiu as investigações após o arquivamento do inquérito pela Justiça. O exame de DNA confirmou que os ossos encontrados perto do local do desaparecimento são mesmo da criança.
Segundo a delegada titular do Sicride, Ana Claudia Machado, os ossos foram submetidos a exame pericial logo que foram encontrados, em 1990, mas os exames de DNA não eram uma realidade na rotina policial.
Ela disse ainda que agora cabe à Justiça decidir se reabre o caso para que a polícia possa então investigar as causas da morte da criança.
Entenda o caso
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná informou que a criança estava na lavoura com a mãe, Djanira dos Santos Correia, e com o padrasto, Pedro Alexandre, quando desapareceu, em 22 de maio de 1990. Após a realização de diversas diligências, o inquérito policial foi arquivado pela Justiça em 1994.
Na tarde de quinta-feira (4), uma equipe de policiais do Sicride, a delegada e a psicóloga da delegacia visitaram a mãe de Leandro para informá-la sobre a confirmação da morte do menino. "A mãe ainda reluta em acreditar, mas é uma atitude comum nesses casos onde a esperança da família nunca morre", disse Ana Claudia.
Policiais do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) conseguiram comprovar, por meio de exame de DNA feito pelo Instituto de Criminalística, a morte de um menino que era considerado desaparecido desde 1990. .