Tríssia Ordovás Sartori
Centenas de crianças e adolescentes revezam-se nas paróquias para ajudar os padres em missas celebradas especialmente aos finais de semana. São os coroinhas ou acólitos, que exercitam o ritual litúrgico, incorporam e disseminam preceitos cristãos como respeito, humildade e gratidão.
A Catedral Diocesana está oferecendo um curso de preparação à atividade, com cinco aulas realizadas aos domingos. Entre as lições estão explicações sobre a missa, funções e comportamento do coroinha.
- São pensamentos que fazem parte não só da formação cristã, mas de ser humano - explica a psicóloga Fabiana Pasa, uma das professoras.
Muitas vezes, o estímulo à participação vem da família. A de Eduarda Emer, oito, é acostumada a frequentar a Catedral Diocesana. A mãe dela, Cláudia Emer, 47, é catequista e ministra da Eucaristia na igreja.
- Elas se criaram aqui (na Catedral). Me sinto feliz em ver que minhas filhas estão voltadas à fé. É uma atitude normal, faz parte da nossa caminhada - relata, explicando que a filha mais velha, Júlia, 13, serviu de inspiração à mais nova.
- Gosto das missas, de servir para o padre - conta Eduarda, uma das 25 crianças e jovens que atuam na igreja do Centro.
Colega de Eduarda na atividade, Davi Saldanha Sonda, 10, era aluno da catequese quando foi convidado a ser coroinha pelo padre Leomar Brustolin.
- Acho mais legal a parte das velas, de se ajoelhar e ajudar o padre - sentencia.
A mãe dele, Luciana Monteiro Saldanha Sonda, 49, recebe a atuação do filho de forma natural:
- Davi é muito ativo, frequenta missas desde pequeno. Ele anda na igreja como se estivesse em casa.
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