Frei Jaime Bettega
Bom Dia! Novo dia, novo mês... o último desse ano de 2106. Quanta rapidez, mas também quanta superação... Chegar até aqui é uma verdadeira bênção! Estar aqui, neste momento da história, é um privilégio e, ao mesmo tempo, uma responsabilidade! Bem-vindo, dezembro! Não corra... há muito por ser feito, antes de apagar as luzes deste ano!
"Qualquer um pode amar uma rosa, mas é preciso um grande coração para incluir os espinhos." (Clarice Lispector).
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O ser humano é capacitado com muitos dons. Compreender a vida é um pré-requisito para movimentar-se de forma adequada, nas andanças do cotidiano. Colocar os dons a serviço da felicidade é um modo estratégico de ampliar os horizontes e multiplicar as oportunidades. O mundo, que cada um carrega dentro de si, não pode se apequenar, com o passar dos dias. Em tempos de intensas mudanças, a flexibilidade acompanhada da capacidade de adaptação são essenciais. Dessa forma, ao contemplar uma rosa necessariamente é preciso resgatar a realidade dos espinhos.
A inclusão dos espinhos pode tornar a rosa ainda mais bela. Não se trata de exaltar os espinhos, mas de não negar sua existência. Ao incluir os espinhos, a beleza da rosa assume o toque do realismo e da naturalidade. Amar rosas e esquecer-se dos espinhos é afastar-se da verdadeira beleza. A vida não é um mar de rosas: expressão popularizada. Talvez seja uma leitura inadequada, uma forma de expressão que denota ausência de conhecimento, resumido entendimento, visão parcial. Com pequenas exceções, todas as rosas têm espinhos.
Viver é desabrochar diariamente. Há pessoas com tonalidades incríveis. Tem vidas perfumadas, gestos encantadores. As pessoas que mais se sobressaem em qualidades carregam histórias peculiares, quanto à forma de lidar com os espinhos existenciais. Querer rosas sem espinhos é limitar a beleza, o encantamento e a compreensão da realidade. Somente um grande coração para aceitar os espinhos que completam todos os campos sinalizados pela estética.
Bênçãos! Paz & Bem! Santa Alegria! Abraços!
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