Sandra Cecília Peradelles
Incrédula sei que não sou, creio até mais que deveria. Creio em mim, nas pessoas e no futuro. Mas, no conto do amor para toda vida, não boto muita fé. Sei que uma relação durável em afeto, respeito e reciprocidade é loteria pura. Ademais, cresci assistindo a amores se desfazendo nas mais promissoras situações, por desmazelo ou incompatibilidade. É fato que também vi tantos outros amores sendo fortalecidos nas adversidades, contrariando o proposto fim. Na constatação do que presenciei em meus 35 anos, não me parece seguro afirmar a existência do infinito amor compartilhável.
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