O jeito Jair Bolsonaro de conduzir sua equipe é uma linha de montagem de intrigas que atrapalham constantemente o bom funcionamento da máquina pública e, por via de consequência, produzem desnecessário atrito para a recuperação econômica do país. O episódio de esvaziamento e fritura progressivas de dois ministros gaúchos, Onyx Lorenzoni e Osmar Terra, revela mais uma vez que o presidente desconhece princípios elementares de gestão. Sem perfil para unir e motivar equipes e contagiado pela familiocracia que se instalou em Brasília, Bolsonaro deixa que o Palácio do Planalto, por natureza um ambiente de maledicências, torne-se uma central de rasteiras na qual a disputa pela ascendência sobre o presidente sobressai diante dos interesses mais amplos do país.
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