A vida dividida em ciclos parece mais palatável. Quando um ano chega ao fim, entendemos que é tempo de respirar fundo, dar uma trégua, renovar as esperanças. A roda da fantasia começa a girar vertiginosamente e a ilusão está dada. Basta aderir. Vamos a reboque, levados pelo edulcorado espírito natalino e o voraz estímulo ao consumo. Quanto mais gastarmos e nos endividarmos, melhor. Engano brutal. Sonhar está muito difícil no país da corrupção. O mais sensato no momento é não aderir a promessas fáceis _ 2018 não será um ano ameno, muito menos justo.
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