Ainda que tenha de cumprir apenas um mandato-tampão até janeiro do ano que vem, o novo presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, terá mais poderes do que seus antecessores, a começar pela possibilidade de se tornar o substituto imediato do presidente da República caso o impeachment de Dilma Rousseff seja confirmado. Mas a grande expectativa sobre o escolhido é saber se ele assumirá de fato um compromisso com a aprovação das medidas de ajuste fiscal e de cortes de despesas indispensáveis para o combate da crise econômica e para a retomada do crescimento. Evidentemente, o presidente não vota sozinho, mas tem influência sobre a pauta e determina o ritmo das votações.
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