13 de junho de 1971. A Rádio Gaúcha vivia um período de vacas magras. E Cândido Norberto foi chamado pela direção da emissora para criar algo novo. Um programa jornalístico que acrescentasse conteúdo a uma programação popular/musical.
O desafio foi aceito e assim nasceu o Sala de Redação, inicialmente das 11 da manhã até às duas da tarde, de segunda à sábado. Na primeira parte, o jornalismo geral, e a partir da uma da tarde começavam os Debates Esportivos.
O programa caiu no gosto do público, cresceu, buscou Osvaldo Rolla, lançou Paulo Sant’Ana, e se tornou uma marca registrada da Gaúcha. Foi o responsável pelo reerguimento da Rádio Gaúcha, e também pela reabertura do Departamento de Esportes, que estava desativado desde o final de 1970.
Cândido Norberto foi o criador e o homem que consolidou o Sala. Depois veio Ruy Carlos Ostermann para acrescentar grife e qualidade. E o Sala avançou dez, vinte, trinta...quarenta anos. Agora, sob o comando de Pedro Ernesto Denardin, vive a sua terceira fase. Mais moderno, mais interativo, mas com o espírito que o tornou o programa mais famoso do rádio do Rio Grande do Sul.
A Rádio Gaúcha transformou-se. Passou de uma rádio musical dos anos setenta para uma emissora essencialmente jornalística. E o próprio rádio mudou. Hoje ele está em todas as plataformas e em todos os lugares. Agora, aquela tradição que passou de pai para filho se mantém em todos os cantos do mundo. O Sala também mudou, mas conservou basicamente a essência criada por Cândido Norberto em 1971.
Essa jornada, que dia 13 de junho de 2016 completou 45 anos, é o que você passa a acompanhar a partir de agora no Arquivo Gaúcha.