O líder negro norte-americano Malcolm X, em discurso proferido na década de 1960, rebateu com ironia a acusação de que os integrantes do seu grupo religioso tinham ficha na polícia. Disse que não havia como ser negro nos Estados Unidos sem ter sido fichado pela polícia. Vivemos em outro tempo, cenário e contexto. Ainda assim, parafraseando Malcolm, é possível dizer que não há como ser negro no Brasil sem ter vivido pelos menos um episódio de preconceito ou ofensa racial.
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