O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se encontrou nesta segunda-feira (18) na Jordânia com o rei Abdullah II, de acordo com fontes oficiais dos dois países.
Jordânia e Egito são os dois únicos países árabes que assinam um acordo de paz com Israel.
Ambos os dirigentes mencionaram o processo de paz israelense-palestino bloqueado desde 2014, segundo um comunicado do gabinete real em Amã.
O rei ressaltou "a necessidade de avançar nos esforços a fim de conseguir uma resposta para o conflito israelense-palestino com base na solução com dois Estados", ou seja a criação de um Estado palestino que coexista com Israel, acrescentou o comunicado.
Em Jerusalém, o gabinete de Netanyahu afirmou em um comunicado que o breve encontro foi realizado em Amã e nele foi abordado o tema de Jerusalém, um dos mais complexos do conflito israelense-palestino.
A Jordânia, aliada dos Estados Unidos, é um ator histórico no processo de paz e também é o guardião dos locais santos muçulmanos em Jerusalém Oriental.
"Netanyahu reiterou o compromisso de Israel para respeitar o status quo nos lugares santos em Jerusalém", segundo o comunicado israelense.
Em virtude do "status quo", os judeus têm a autorização de acessar a Esplanada das Mesquitas, terceiro lugar santo do Islã em Jerusalém Oriental, também venerado pelos judeus como o Monte do Templo, mas onde não podem rezar. Os muçulmanos podem orar quando desejarem.
* AFP