A China e a Rússia, principais aliados da Coreia do Norte, condenaram o lançamento de um novo míssil pelo regime cominista, na quinta-feira (14). O projétil sobrevoou o Japão e caiu no mar.
Nesta sexta-feira (15), o governo chinês manifestou contrariedade ao lançamento do míssil e pediu "moderação" às partes envolvidas.
— Pequim se opõe à violação pela Coreia do Norte das resoluções do Conselho de Segurança (da ONU) e a seu uso de tecnologia de mísseis balísticos para disparos — declarou a porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores, Hua Chunying.
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Também nesta sexta-feira, a Rússia condenou com "veemência" o lançamento do míssil pela Coreia do Norte em resposta às últimas sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU contra o regime comunista.
— Condenamos com veemência a continuidade de atos tão provocadores, que levam a uma escalada das tensões na península coreana — disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
ONU e Otan condenam lançamento de míssil
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, também condenou o lançamento do míssil e anunciou que, na próxima semana, a questão relacionada ao programa balístico norte-coreano será discutida à margem da Assembleia-Geral da ONU.
Já o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, pediu "uma resposta mundial" contra a Coreia do Norte.
"O disparo de míssil da Coreia do Norte é outra violação temerária das resoluções da ONU que proíbem a Pyongyang o desenvolvimento de armas balísticas e nucleares", escreveu Stoltenberg no Twitter. Esta "importante ameaça contra a paz e a segurança internacional pede uma resposta mundial", completou.